domingo, 11 de maio de 2008

ALFINO X ESTELIONATARIOS


Imobiliária é acusada de aplicar golpes
César ZangrandeA imobiliária MP Imóveis foi interditada pela Prefeitura de Praia Grande por não possuir o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) durante uma fiscalização conjunta com a delegacia do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci) e Polícia Civil, quinta-feira, dia 19. O comércio é acusado de estelionato porque teria vendido terrenos de forma irregular.Com um mandado de busca e apreensão, o delegado Marcos Alexandre Alfino, do 3º Distrito Policial de São Vicente, esteve presente na empresa, localizada na avenida Ministro Marcos Freire, nº 3.756, bairro Antártica. “Munícipes procuraram o distrito informando que corretores conhecidos como Manuel e doutor Humberto estariam comercializando imóveis na Gleba II, dizendo que o proprietário seria Osvaldo Tavares. Pesquisa no Cartório de Registro de Imóveis de São Vicente apurou que não pertencia a ele. Os imóveis eram colocados como propriedade de Osvaldo Tavares sendo que eram vários os donos”, afirmou. As vítimas seriam pessoas humildes e na hora de emitir o documento apenas era ofere-cido um contrato simples de compra e venda. “Apuramos que no inquérito foram feitas sete vítimas, totalizando um golpe de R$ 60 mil”, explicou. A empresa pertence aos irmãos Manoel e Humberto Pereira dos Santos, sendo que o primeiro estava com o credenciamento de corretor cancelado desde 2 de outubro do ano passado. Já o segundo, é um corretor ativo, mas não estava presente quando os fiscais chegaram. “Contra Humberto há processos ético-disciplinares e boletim de ocorrência elaborado pelo Creci, então há denúncias e indícios fortes que eles comercializam imóveis indevidamente”, explicou o delegado regional do Creci Litoral Sul, Adelino Augusto de Andrade Júnior. O órgão alerta para os compradores exigirem a identificação do corretor, que deve possuir uma carteira vermelha. Caso não portá-la, o interessado pode entrar em contato com qualquer delegacia do Creci para checar. O telefone é 3494-1663. Humberto afirmou que a imobiliária existe há 15 anos no mesmo local e informações sobre vendas irregulares de imóveis não procedem. “A empresa irá provar futuramente que as reclamações não foram do proprietário do terreno e sim de uma loteadora, que se diz a dona dos imóveis. Vamos provar através de advogado que não há estelionato”, afirmou.

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