domingo, 11 de maio de 2008

ALFINO NA DIREÇÃO DA CADEIA FEMININA DE SV


Projeto Alvorada: Como na Baixada Santista não há penitenciárias femininas as presas são obrigadas a cumprir penas nas cadeias públicas, locais destinados a detentas que aguardam julgamento. A diferença é que além de ficarem encarceradas em espaços pequenos, não é oferecida nenhuma atividade laborial e qualquer possibilidade de ganho e de remissão de pena, ao contrário dos homens que a cada três dias trabalhados tem um dia reduzido em sua condenação. Deste modo a pessoa fica ociosa e não ressocializa. A mulher não consegue ganhar nada para ajudar a fampilia e ainda dá despesa, com produtos de higiene pessoal e outras necessidades. O Projeto Alvorada foi implantado no dia 18 d ejunho de 2002, na Cadeia Pública Feminina (2º DP) de São Vicente, o objetivo principal do Projeto Alvorada é promover a recuperação e requalificação profissional das reeducandas. ( Só entra na remissão após sentença)Os reeducandas inscritas no projeto estabeleceram uma cota de produção de trabalho manual - bordado em ponto cruz, confecção de bonecas de pano, capas de livros, agendas, enxovais de bebê, etc., que devem cumprir quinze dias, independente de horas trabalhadas.A cada 15 dias as voluntárias da pastoral carcerária visitam a cadeia para recolher a produção e controlar os dias trabalhados para cálculo de remissão de pena. Ex.: uma blusa de manga curta de crochê equivale a quatro dias a menos no total da pena. Os trabalhos produzidos são entregues aos familiares. O valor arrecadado de cada produto é recebido por um familiar nomeado pela reeducanda, mediante a autorização escrita. O projeto Alvorada conta com o apoio do juiz Dr. Otavio Augusto Teixiera Santos, da Vara das Execuções Criminais de São Vicente, e da direção da Cadeia Pública Feminia (Delegado Titular Dr. Marcos Alexandre Alfino) e a chefe da carceragem (Márcia Regina)

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