O deputado estadual Fausto Figueira (PT) constatou mais uma vez a superlotação das duas cadeias femininas da Baixada Santista, anexas aos 2ºs distritos policiais de São Vicente e Santos, durante visita realizada quarta-feira (08/03), Dia Internacional da Mulher. O parlamentar propôs uma nova reunião com o secretário estadual da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, com as presenças de vereadores, conselhos de segurança e entidades ligadas aos direitos humanos da região, para cobrar a desativação das cadeias e a transferência das presas sentenciadas para o presídio feminino, em São Paulo. Em São Vicente, Fausto e os vereadores Mara Valéria (PT) e Obedes da Cunha (PFL), que fazem parte da Comissão Especial de Vereadores sobre a questão penitenciária, constataram a superlotação e conversaram com as presas, que reivindicaram atendimento odontológico, agilidade no julgamento de suas sentenças e acesso a advogados do Estado. “Queremos a revisão de processos. Estou aqui há três meses e não fui a nenhuma audiência. Aqui, nós esperamos mais de um ano para sabermos da nossa sentença”, afirmou a detenta Fernanda da Silva Lima. A cadeia recebe mulheres detidas em São Vicente, Cubatão, Peruíbe, Mongaguá e Praia Grande. De acordo com o delegado Marcos Alexandre Alfino, a unidade tem capacidade para 24 detentas mas abriga 89, divididas em cinco celas. Deste total, 25 já estão condenadas, três ocupam a cela de seguro e três estão grávidas. “Vamos marcar este encontro com Furukawa para cobrarmos as soluções prometidas por ele em outubro do ano passado, durante audiência em São Paulo. Queremos o fim das cadeias femininas de Santos e São Vicente e a criação de uma estrutura que possibilite a recuperação efetiva dessas mulheres”, sugeriu Figueira. A cadeia funciona desde 1997, mas formalmente ela não existe. O fato impede o repasse de recursos e cria uma situação anômala para os funcionários, já que não há cargos para lotação. Em outubro, Furukawa se comprometeu a entrar em contato com a Secretaria da Segurança Pública para conversar sobre a formalização oficial da cadeia feminina de São Vicente. Na ocasião, o secretário afirmou que o problema da superlotação em São Vicente teria solução entre dezembro de 2005 e janeiro de 2006. “As presas já sentenciadas serão transferidas para o novo presídio, em São Paulo, enquanto as presas provisórias permanecerão em São Vicente”, prometeu o secretário. Segundo o delegado, nos últimos 70 dias, cerca de 30 presas foram transferidas, mas a cadeia continua superlotada e ainda não existe formalmente.
Este site é uma biografia da vida profissional do delegado de Policia do Estado de São Paulo, Doutor Marcos Alexandre Alfino. Como escrivão de polícia da cidade de São vicente, sou testemunha ocular do seu trabalho no combate ao crime.(Escrivão valdemir Mota de Menezes)
domingo, 11 de maio de 2008
ALFINO: CADEIA LOTADA, MAS SEM REBELIÃO
O deputado estadual Fausto Figueira (PT) constatou mais uma vez a superlotação das duas cadeias femininas da Baixada Santista, anexas aos 2ºs distritos policiais de São Vicente e Santos, durante visita realizada quarta-feira (08/03), Dia Internacional da Mulher. O parlamentar propôs uma nova reunião com o secretário estadual da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, com as presenças de vereadores, conselhos de segurança e entidades ligadas aos direitos humanos da região, para cobrar a desativação das cadeias e a transferência das presas sentenciadas para o presídio feminino, em São Paulo. Em São Vicente, Fausto e os vereadores Mara Valéria (PT) e Obedes da Cunha (PFL), que fazem parte da Comissão Especial de Vereadores sobre a questão penitenciária, constataram a superlotação e conversaram com as presas, que reivindicaram atendimento odontológico, agilidade no julgamento de suas sentenças e acesso a advogados do Estado. “Queremos a revisão de processos. Estou aqui há três meses e não fui a nenhuma audiência. Aqui, nós esperamos mais de um ano para sabermos da nossa sentença”, afirmou a detenta Fernanda da Silva Lima. A cadeia recebe mulheres detidas em São Vicente, Cubatão, Peruíbe, Mongaguá e Praia Grande. De acordo com o delegado Marcos Alexandre Alfino, a unidade tem capacidade para 24 detentas mas abriga 89, divididas em cinco celas. Deste total, 25 já estão condenadas, três ocupam a cela de seguro e três estão grávidas. “Vamos marcar este encontro com Furukawa para cobrarmos as soluções prometidas por ele em outubro do ano passado, durante audiência em São Paulo. Queremos o fim das cadeias femininas de Santos e São Vicente e a criação de uma estrutura que possibilite a recuperação efetiva dessas mulheres”, sugeriu Figueira. A cadeia funciona desde 1997, mas formalmente ela não existe. O fato impede o repasse de recursos e cria uma situação anômala para os funcionários, já que não há cargos para lotação. Em outubro, Furukawa se comprometeu a entrar em contato com a Secretaria da Segurança Pública para conversar sobre a formalização oficial da cadeia feminina de São Vicente. Na ocasião, o secretário afirmou que o problema da superlotação em São Vicente teria solução entre dezembro de 2005 e janeiro de 2006. “As presas já sentenciadas serão transferidas para o novo presídio, em São Paulo, enquanto as presas provisórias permanecerão em São Vicente”, prometeu o secretário. Segundo o delegado, nos últimos 70 dias, cerca de 30 presas foram transferidas, mas a cadeia continua superlotada e ainda não existe formalmente.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário